A escola de hoje precisa rever e romper paradigmas com relação ao seu papel de provocador e formador de sujeitos críticos, autonômos e atuantes na sociedade em que vive, pois o que observamos é uma escola que distoa da sociedade, contradizendo o seu papel e andando na contra-mão das tecnólogias que fazem parte do dia-a-dia do cidadão contemporâneo.
É notório que as questões levantadas por DEMO quando se refere as crianças de hoje e o seu ingresso no mercado, “elas terão de usar computadores, e a escola não usa.” e VALENTE reafirma, observando que “ a criança vive em um mundo que se prepara para o século XXI e frequenta a escola do século XVIII” , refletindo bem o que acontece na maioria de nossas escolas.
Diante destas reflexões, entendemos que as mudanças só serão possíveis se houver:
-Um Projeto Educacional que busque incluir as tecnólogias dentro da sala de aula;
-Uma formação continuada para que os professores e gestores aprendam a importancia do computador como recurso educacional de construção, autonomia e autoria;
Sendo assim, podemos dizer que as mudanças não dependem só do professor, mas também do apoio técnico, pedagógico e administrativo; de constantes avaliações e reformulação da prática educacional, que implique em uma intervenção pedagógica que contribua para que o aluno, desenvolva as capacidades e competências de exigência do momento atual.
Nesta análise podemos observar que não é só o professor que deve ter a preocupação constante de atualizar-se, mas, a escola em todo o seu contexto seja curricular ou metodológico, necessitando de uma revisão crítica de sua “Proposta Pedagógica” e de sua atuação, possibilitando aprendizagens que sejam significativas e que favoreça o desenvolvimento integral do aluno nos aspectos: afetivo, cognitivo e social objetivando o sucesso do processo ensino-aprendizagem e a sua inserção e inclusão tecnólogica.
Fonte: http://www.nota10.com.br/
VALENTE, J.A-Tecnologias na Educação: ensinando e aprendendo com as TIC- Guia do Cursista
Segundo estudo de Glat et al (2003) o atual desafio da Educação Inclusiva centram-se nas formas de participação das comunidades escolares na construção dos planos de ação para tornar as suas escolas mais inclusivas.
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